domingo, 12 de abril de 2009

ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A seguir, a título de facilitar o trabalho docente, sugerimos alguns recursos que podem ser utilizados quanto a adequações no atendimento de alunos com necessidades especiais, esclarecendo que estes devem estar previstos no planejamento das atividades curriculares. Os recursos são meios auxiliares no desenvolvimento das ações que precisam estar bem-definidas no plano de trabalho do professor.

Para alunos com altas habilidades:

* Engajamento em atividades cooperativas e de pesquisa.
* Materiais, equipamentos e mobiliário que facilitem o trabalho educativo.
* Ambientes enriquecedores para o desenvolvimento dos conteúdos.
* Materiais escritos que estimulem a criatividade: lâminas, murais e gráficos.
Além dos recursos listados, que como já dissemos, não são solução de aprendizagem, mas, indicativos de formas para a condução da ação planejada, é preciso que se pense:

* nas estratégias de ensino e aprendizagem, bem como na avaliação e nas atividades que levem em conta as dificuldades dos alunos especiais, eliminando atividades que não sejam possíveis de serem cumpridas por parte do aluno;
* nas adaptações, dentro da programação regular, dos objetivos, conteúdos, e critérios de avaliação, sempre que necessário. Para esta definição, deve-se fazer uma avaliação psicopedagógica, cujo objetivo é investigar os níveis de competência atual do aluno, bem como verificar que fatores estão, ou não estão, facilitando o seu desenvolvimento, para que se tome decisões que permitirão modificações ou ajustes, a fim e torná-lo, mais adequado a cada caso.

Para alunos com deficiência mental:

* Ambientes de sala de aula que favoreçam a aprendizagem ("cantinhos" de arte, do teatro, da leitura etc.), favorecendo o trabalho diversificado em grupos ou inividual.
* Desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidado pessoal e autonomia.

Para alunos com deficiência visual:

* Materiais desportivos adaptados: bola de guizo e outros.
* Sistemas alternativos de comunicação: sistema Braille, cartazes com escritas ampliadas.
* Textos escritos, com ilustrações táteis (diversas texturas: lixa, algodão, veludo), auxiliando a compreensão.
* Posicionamento do aluno em sala de aula de modo a favorecer a escrita do professor.
* Disposição do mobiliário escolar favorecendo a locomoção em sala de aula.
* Explicações verbais sobre o material visual apresentado na aula.
* Adaptações de materiais escritos: tamanho das letras, relevo, softwares educativos do tipo ampliado.
* Uso de máquina de escrever Braille, bengala longa, livro falado.
* Pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, lupas, computador com sintetizador de vozes.
* Apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e mobilidade do aluno cego.

Para alunos com deficiência auditiva:

* Materiais e equipamentos específicos: próteses auditivas, treinadores de fala, tablado em madeira facilitando a transmissão do som e softwares específicos.
* Textos escritos acompanhados de outros tipos de linguagem: linguagem gestual, língua de sinais.
* Sistema auternativo de comunicação adaptado ás possibilidades do aluno: leitura crofacial, leitura e linguagem de sinais.
* Salas-ambientes para treinamento auditivo, de fala e de ritmo.
* Posicionamento do aluno na sala de aula de tal modo que possa acompanhar os movimentos faciais do professor e colegas de classe.

Para alunos com deficiência física:

* Sistemas aumentativos ou alternativos de comunicação adaptado ás possibilidades do aluno impedido de falar: sistemas de símbolos (pictográficos, ideográficos e arbitrários), tabuleiros de comunicação, sinalizadores mecânicos.
* Adaptações de elementos materiais: rampa. elevador, pátio de recreio, barra de apoio, alargamento de portas, mobiliário, materiais de apoio (andador, colete, abdutor de pernas, faixas restringidoras); materiais de apoio pedagógico (tesouras, ponteiras, computadores).
* Remoçao de barreiras arquitetônicas.
* Utilização de planchas de presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis, presilha de braços, cobertura de teclados etc.
* Textos escritos complementados com elementos de outras linguagens e sistemas de comunicação.

8 comentários:

  1. Ólá. Penso que esses recursos apresentados, despertam no corpo docente a atenção e necessidade de tornar flexível o currículo na educação inclusiva,poi, percebi, que é necessário o diagnóstico do aluno para aplicação de estratégias que colabore com o ensino aprendizagem.
    Abraços

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  2. Nossa! Muito bom este artigo, estas dicas de como proceder em cada necessidade dos alunos são fundamentais para um bom trablho. Valeu, continuem nos orientando.

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  3. FRANCY... A forma de trabalhar com essas crianças, precisa concerteza de trabalho totalmente diferenciado, que possa viabilizar as condições necessariais para um bom desenpenho.
    E que bom ter essa interatividade podendo ampliar nosso conhecimento...

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  4. bom dia!!!! adorei esse artigo...gostaria de saber qual fonte você usou para escrevê-lo...bjssss

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  5. Esse artigo é de uma grande riqueza parabens maravilhoso ....
    Pri...

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  6. Como posso trabalhar com aluno em sala, atividades diferenciadas sem chamar a atenção dos outros alunos e manter sua atençaõ nas atividades diferenciada.

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  7. E fundamental o papel da escola mas nos como educadores temos que ter a conciencia, que somos os responsaveis pelo desenvolvimento intelecutual do aluno e dar-lhe a liberdade para que se torne um aluno-cidadão.

    Francisco

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  8. Muito bom, só temos que executar com resposabilidade o que é sugerido neste artigo, o educador sem dúvida tem um papel fundamental no desenvolvimente intelectual do aluno.

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